quinta-feira, 24 de junho de 2010

É hora do Chai!

Esta é mais uma das matéria da revista Degus't.

Nela há uma relação entre o aumento no número de visitantes aos restaurantes indianos, da cidade de São Paulo, em função da exibição da novela Caminho das Índias, da Rede Globo em 2009. 


Caros leitores,

Espero que se deliciem com este trabalho! 

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Capoeira é cultura tipicamente brasileira

Esporte preserva seus preceitos após cinco séculos de existência

Capoeiristas ao pôr-do-sol

A capoeira está presente na cultura do país desde a chegada dos africanos, por volta de 1548, na busca do negro cativo pela sua identificação cultural frente ao sistema da escravidão. E hoje, este esporte se faz presente em forma de filmes, programas sócio-educativos e no estilo de vida de pessoas.


No final do ano passado foi lançado o filme O Besouro, do diretor João Daniel Tikhomiroff. A trama acontece na Bahia dos anos 20 e Besouro é o nome do maior capoeirista de todos os tempos. Um menino que, ao se identificar com o inseto desafiador das leis da Física, desafia ele mesmo as leis do preconceito e da opressão.


Para o professou de capoeira, Felipe Lima Avolleta, esta arte simboliza a junção de respeito e aprendizado. “A capoeira ensina sobre respeito, pois a relação mestre x aluno é muito forte. Tenho meu Mestre como um pai que me ensinou tudo o que sei da vida, inclusive a ser "mandingueiro", ou seja, ter coragem para enfrentar a vida e não ficar sentado à espera das coisas.” Para Avolleta, o esporte contribui para a formação do indivíduo de diversas maneiras. “A capoeira é arte, cultura, dança, folclore, esporte, luta... É Brasil.”

Vale ressaltar que, há 60 anos, a capoeira era considerada ilegal. Em sua história, era uma brincadeira masculina que se transformou em esporte a partir de 1930, e começou a ser praticada por jovens de ambos os sexos nas décadas de 1960 e 1970. A partir de 1980, expandiu-se pelo mundo.

Uma curiosidade é a vida do percussionista, cantor, compositor e capoeirista, Dinho Nascimento. Suas atividades estão presentes na orientação do grupo de percussão “Batuquerô” nos eventos: “Festividades do Bumba Meu Boi”, no Maranhão e da “Semana da Consciência Negra”, comemorada nacionalmente. E hoje, Dinho é um dos diretores do “Projeto Treme-Terra” (patrocinado pela Petrobrás), inclusive as ações de cunho sócio-educacional-cultural junto à “Comunidade do Morro do Querosene”, em São Paulo.

terça-feira, 11 de maio de 2010

Projeto de Belo Monte é visto como ameaça

Obra da usina tem levantado discussões acerca da produtividade e custo ambiental

A construção da hidrelétrica de Belo Monte, no Pará, tem gerado uma polêmica que envolve questões sociais, econômicas e ambientais desde 1970. Estimada pelo governo em 19 bilhões, a obra visa o crescimento da demanda de consumo prevista para os próximos anos e será a segunda maior usina do país e fica atrás da hidrelétrica de Itaipú, no Paraná.


Uma questão que circunda o caso é o fato do rio Xingu ter sua vazão reduzida em épocas de seca, ou seja, os impactos causados pelas obras, se comparados com a geração energética da usina, é relativamente maior, segundo especialistas. E ainda, a hidrelétrica ocupará parte da área de cinco municípios do Pará, entre eles, Altamira, com cerca de 98 mil habitantes, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.

Segundo a coordenadora de captação de recursos de empresas da ONG WWF-Brasil, Eliana Salmazo, esta é uma das questões a serem discutidas com o governo. "Temos que pensar não só na construção da usina de Belo Monte, mas também no planejamento da matriz energética brasileira, evento no qual entidades reúnem-se para discutir os próximos 10 anos de energia.”

Área de Belo Monte

Vale destacar que o Ibama concedeu a licença para a construção da usina por afirmar que a hidrelétrica de Belo Monte não atingirá diretamente as terras indígenas da região. Segundo o diretor de licenciamento do instituto, Pedro Alberto Bignelli, "existem mapas ao processo todo, e nenhum deles remetem essa influência direta, que é justamente a base dessa lei na qual o juiz deu o parecer".


Belo Monte começou a ser pensada na década de 70. Na época, ambientalistas de todo o mundo, além de índios e comunidades ribeirinhas se mobilizaram para impedir que a hidrelétrica fosse construída. Em 1986, o Plano Nacional de Energia Elétrica 1987/2010 foi concluído. Nele propuseram a construção de 165 usinas hidrelétricas até 2010, o que prevê o aumento de potência nacional de 43 mil megawatts para 160 mil.